Flávio Rocha diz que Saúde possui recursos, mas falta “choque de gestão” e sugere “Uber da Saúde”

Por William Medeiros.

O empresário potiguar e pré-candidato a presidência da república pelo PRB, Flávio Rocha, concedeu entrevista à imprensa local nesta sexta-feira (22). Rocha bateu na mesma tecla de sempre, que busca gerar mais empregos e pretende seguir agenda liberal se eleito. Perguntado sobre o tema da saúde pública ele comentou que “Recursos não faltam. O Brasil gasta 11,5% do PIB em saúde, isso é equivalente aos outros 12 países que tem essa meta ousada de universalizar a saúde, que são a França e a Inglaterra. Só que esses 11,5% são gastos, ao contrário do que sugere o nome SUS – Sistema Único de Saúde, de forma totalmente fatiada, desintegrada, desconexa. Os elos da cadeia de valor de saúde que são os consultórios médicos, os hospitais, os laboratórios de análise e todos os elos estão totalmente desconexos”, afirma.

“Nós estamos trabalhando em cima de um programa que estamos chamando de ‘Uber da saúde’ que é uma integração  de todos esses elos da cadeia, trazendo, inclusive, um elo fundamental que está sendo desperdiçado que são 180 mil profissionais de nível superior que estão na farmácia vendendo caixinha, que podem fazer uma pré-triagem do drama do problema da saúde”, diz o pré-candidato. Questionado sobre como seria o projeto, ele elencou que seria um banco de dados sobre a saúde e deu exemplo de um sistema semelhante vindo da Inglaterra, onde os pacientes são atendidos, dependendo do problema, via Streaming.

Foto: Reprodução/EdiçãoMT.