Bombeiro militar volta de ação humanitária e recebe medalha

“Quanto orgulho, Soldado Canuto! Em nome do povo do nosso Rio Grande do Norte, receba a nossa homenagem”, saudou a governadora Fátima Bezerra ao conceder a Medalha José Osias ao soldado do Corpo de Bombeiro Militar do RN (CBMRN) Gildson Canuto de Sousa, 38 anos. A honraria foi concedida na manhã desta segunda-feira (24), na sala de reuniões do gabinete, na presença do vice-governador Antenor Roberto, do Secretário de Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), Cel. Francisco Araújo, do secretário adjunto, Osmir Monte, do comandante do CBMRN, Cel. Monteiro e do presidente da Associação dos Bombeiros Militares do RN, Rodrigo Marimbondo. A referida medalha é a mais alta honraria concedida pelo CBMRN para homenagear os agentes que se destacam ao longo de sua carreira. 

No caso do Soldado Canuto, ele retornou há poucos dias da segunda etapa da missão de ajuda humanitária na cidade de Pemba e Arquipélago das Ilhas Quirimbas, na província de Cabo Delgado, região norte de Moçambique, onde integrou a equipe de 24 bombeiros da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), que atuava no país desde o dia 5 de maio. Ainda entusiasmado com sua experiência na Operação Internacional Moçambique e impressionado com a carência do povo moçambicano, suas particularidades e semelhanças com o povo brasileiro, o nobre soldado relatou o quão enriquecedora foi sua atuação, que ainda teve um toque lúdico, devido às suas habilidades musicais. “Participei desta missão com muita honra. Posso dizer que trouxe muitas lições de vida. Você vai para uma missão dessa e volta dando mais valor a tudo o que está a sua volta”, afirmou.

Além de fazer todo trabalho braçal, inerentes à missão, o militar conta que também houve momentos de alegria e paz. “Consegui levar meu instrumento musical: um ukulele. Com ele foi possível prestar os serviços e também sentir o calor humano. Passamos o dia das crianças juntos, cantando, brincando e se divertindo. Todos eles adoraram e se emocionaram”, enfatizou. Por perceber a carência das pessoas, ele foi se despojando das roupas que levara, até mesmo de um uniforme, para doá-los ao povo.