CMN discute plano de manutenção de infraestrutura pública de Natal

Por William Medeiros.

Apresentação de planos de manutenção, mudanças no código de obras da cidade, destinação de mais recursos para obras de manutenção e a melhoria no diálogo entre as esferas governamentais. Estas foram as principais sugestões levantadas durante a audiência pública realizada na tarde desta quarta-feira (16), na Câmara Municipal de Natal, que discutiu a necessidade de manutenção e conservação na infraestrutura urbana da capital potiguar, visando o seu maior desenvolvimento. O tema se tornou atual após o CREA/RN constatar a necessidade de reparos na ponte de Igapó e solicitar ao Poder Público um plano para tal, a presidente da entidade constatou que não houve resposta sobre a solicitação. A proposição do encontro foi do vereador Felipe Alves (MDB). Participaram da audiência pública a presidente do CREA/RN, Ana Adalgisa Dias, o secretário municipal de Obras, Tomaz Neto, o secretário estadual de Infraestrutura, Jader Torres, o representante do DNIT, Walter Fernandes, a promotora do Meio Ambiente do MP/RN, Jeane Lima, o vereador Sueldo Medeiros (PHS), além de representantes de diversas entidades ligadas ao tema.

“Nós temos hoje uma necessidade de dar uma prioridade à manutenção. Nós temos exemplos como a Ponta de Igapó que carece de obras de manutenção. Precisamos manter essas estruturas e conservá-las sem que elas estejam em situações críticas para reparos emergenciais. Porque a manutenção tem um custo bem inferior aos custos de obras emergenciais”, explanou Felipe Alves. O engenheiro Walter Fernandes, representante do DNIT, garantiu que apesar do desgaste não há risco eminente da ponte entrar em colapso, porém reconheceu a necessidade da realização de reparos em alguns pontos específicos da estrutura: “Estamos trabalhando para iniciar estes serviços ainda este ano”. O secretário de Obras Públicas (Semov), Tomáz Neto, disse que a Prefeitura possui um diagnóstico para solucionar todos os problemas da infraestrutura da cidade, mas disse que faltam recursos. De acordo com ele, seriam necessários investimentos na ordem de R$ 1,5 bilhão em 10 anos para resolvê-los. E sobre as lagoas de captação, e ele culpou a falta de educação da população pelos problemas de alagamento na cidade. Felipe Alves afirmou que serão destinados mais recursos do orçamento municipal para a secretaria, a fim de reforçar as ações de conservação.

Foto: Assessoria Felipe Alves.